Analise de risco

O risco é a possibilidade de perda. No contexto empresarial, é o extravio do lucro a ser obtido com determinado produto ou serviço. É a possibilidade de não ter a contrapartida pelo que foi oferecido. E isso ocorre por conta de fatores internos e externos.

O interno diz respeito ao prejuízo resultante de ações administrativas, como profissionais desqualificados, controles de riscos inadequados, endividamento, ausência de modelos estatísticos e concentração de crédito com clientes de alto risco. O externo tem a ver com questões macroeconômicas (economia regional e nacional), ao comportamento e liquidez dos clientes e à existência de concorrentes mais fortes.

Então além de possuir um bom RH para garantir que os perfis contratados se encaixem com as necessidades da empresa é necessário que você posso investir na análise de risco de seus clientes.

A análise de risco como forma de garantir bom relacionamento

É muito mais desgastante ter de recuperar valores perdidos para a inadimplência do que identificar uma situação de risco e, assim, impor normas rígidas no contrato que ofereçam mais segurança à operação. Ser mais rigoroso ao fechar ou renovar um relacionamento pode ser interpretado unicamente como parte ou atualização dos seus processos.

Agora, quando a inadimplência já ocorreu e você precisa ir atrás desses valores, a situação é bem mais delicada. Até porque nem todo mundo deixa de pagar por má-fé, como já mencionamos anteriormente. Com isso, uma cobrança mal realizada pode pôr a baixo todo o histórico com o cliente, o empenho em conquistá-lo e a parceria existente até então.

Ao identificar que determinado cliente não terá condições de comprar mais de você, é melhor negar-se a vender do que fazer um acordo que trará prejuízos ao seu negócio e prejudicará a relação com ele, contaminando inclusive a imagem que faz da sua empresa perante os contatos dele.

Logicamente que a análise de crédito e risco, por mais que seja desenvolvida inclusive a partir de soluções matemáticas, não é uma ciência exata. Sempre há a chance de alguém dar o calote. Mas não é porque há a possibilidade de estar exposto a riscos de igual forma que você vai deixar de usar o cinto de segurança ao dirigir, não é verdade? Numa eventualidade, este equipamento pode ser o diferencial entre alguns ferimentos leves e uma consequência fatal.

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